27 de novembro de 2008
É preciso ter lata
Hoje há mais street art. Felizmente. E no Bairro Alto, calcule-se. E dentro de portas. Chama-se Visual Street Performance e é o maior evento de graffiti e arte urbana em Portugal. Está tudo neste artigo da Time Out.
A Visual Street Performance já decore na R. d Norte, 103/105 no Bairro Alto e encerra dia 14 de Dezembro.
Sentimentómetro
Eric Lerner, da famosa produtora Partizan, ao serviço dos Sigur Ros. Bom apetite.
25 de novembro de 2008
Onde o cliente (ainda) é rei
Quando será que as empresas e os empresários em Portugal vão meter na cabeça que, por muitos milhões (ou poucos…) que invistam em publicidade, em RP’s, em direct marketing, em formação e na web, tudo pode ser deitado a perder no momento do consumo? Nada apaga uma má experiência na loja. O problema talvez seja que não se investe em boa-educação e simpatia.
Este fim-de-semana que passou tive a sorte de me deslocar a Londres. Fiz questão de levar a minha filha ao Harrods ver o Pai Natal, experiência que todas as crianças do mundo deviam ter pelo menos uma vez na vida. Coincidência, este ano o Harrod’s comemora o 100º aniversário da presença do Pai Natal na loja. Ou seja, há 100 anos que o Pai Natal aparece nesta loja a receber as crianças, a distribuir lembranças e sonhos. Está velhote, o senhor.
A Gruta do Pai Natal é um percurso labiríntico que nos leva até à Sala do dito, visitando alguns clássicos da Disney expostos na parede (Peter Pan, Alice no País das Maravilhas, Cinderela, Pequena Sereia, etc.). A espera pode ser longa (às vezes, mais de 1h!), mas não é uma seca. Alguns destes personagens aparecem para alegrar a espera das crianças e dos pais. Tudo muito, muito bem feito e levado muito a sério.
A forma como qualquer um é recebido no Harrods é um verdadeiro Tratado de Atendimento ao Cliente. Começa com os empregados impecavelmente bem trajados, que cumprimentam toda a gente com um “Hello, sir” ou “Good morning, Madam”, quer se chegue de Bentley (e chegam muitos…) ou de metro.
Depois, em cada uma das enormes secções dos seus 6 ou 7 pisos, há funcionários fardados de forma exemplar e devidamente identificados, que lá estão, única e exclusivamente, para dar informações. Isto para além dos funcionários de cada secção.
A minha mulher quis comprar uns simples ganchos de cabelo para a minha filha. Por acaso reparei que não havia ninguém na caixa mais próxima, mas assim que levei a mão ao bolso para tirar a carteira, apareceu, não sei de onde, um verdadeiro gentleman que, com as mãos atrás das costas, caminhou muito calmamente para a caixa enquanto me cumprimentava “Good morning, sir”. Pagamento feito, a pergunta: “Precisa de alguma indicação para ir para outra secção, senhor?”. Exactamente como no Corte Inglês...
Mas não, está tudo muito bem indicado, para além do mapa com as plantas de cada piso que cada um pode tirar logo à entrada. Em cada uma das caixa de pagamento em que estive (e infelizmente, foram algumas...), sempre a mesma conversa: “Do you need help getting anywhere else, sir?”. Aqui, o cliente é rei e tudo é feito para o agradar e tornar a sua visita o mais memorável possível.
Corta. Chegada ao aeroporto da Portela, 23h. Vamos apanhar um táxi. A minha filha vinha a dormir mais ou menos desde Vigo, pelo que a levava ao colo. A minha senhora ficou com a tarefa de empurrar o carrinho da mala. O taxista lá fez o frete de sair do carro para abrir a porta da bagageira. Ajudar a levantar a mala do chão é que tá quieto. Chegada ao destino. A criança continua a dormir, agora no colo da mãe, sentada no banco de trás. Efectuo o pagamento, ponho a mochila às costas, tiro a mala da bagageira. No meio desta minha azáfama, oiço o taxista: “É melhor abrir-lhe a porta, senão ela não consegue sair”. A forma e o conteúdo são imbatíveis. “Yes, sir” pensei eu. “Precisa de indicações para ir à merda?”.
21 de novembro de 2008
O efeito da psilocibina
19 de novembro de 2008
A crise não é para todos
Aqui ficam dois trechos da notícia da AdvertisingAge, que pode (e deve) ser lida na íntegra aqui.
"Through Zag, the agency's brand-invention company, BBH's London office is creating its own brands and bringing them to market with joint-venture partners. The idea is to identify "brand lag" - areas where consumers are active but there are few brands."
...
"Nigel Bogle, founder of the agency and Zag, said: "Our experience of developing and launching our own brands will enable us to have more empathy and commercial awareness of what our clients go through. There is no guarantee that we will succeed every time, but the trying creates value in itself." "
Para já, uma marca de comida vegetariana para famílias não vegetarianas e um alarme pessoal para mulheres já estão à venda.
Até Domingo
A 8ª edição da ARTE LISBOA vai realizar-se entre os dias 19 e 24 de Novembro. A feira de arte contemporânea portuguesa decorrerá no Pavilhão 4 do recinto da FIL, situado no Parque das Nações, em Lisboa, junto ao Rio Tejo.
Preview & Vernissage:
19 de Novembro, das 18:00 às 23:00 horas
Abertura da Feira ao Público:
20 – 24 de Novembro, das 16:00 às 23:00 horas
Bilhete Individual 20 - 24 Novembro: 8,00 € (IVA incluído)
Bilhete Estudante / Jovem / Sénior 20 -24 Novembro: 4 € (IVA incluído)
Catálogo Oficial ARTE LISBOA 2008: 20,00 € (IVA incluído)
Para mais informações, é ir aqui.
O pai do stencil graffiti
No entanto, só quando o anónimo Banksy o referiu como uma das suas referências é que deixou de ser anónimo... hironias. Teve agora direito a uma exposição em Nova Iorque.
E por falar em exposições, Nova Iorque e Bansky, não resisto a deixar uma referência a esta verdadeira "obra de arte" do artista britânico.
18 de novembro de 2008
Gota a gota se constrói uma marca
Um brinde à Lowe e à própria Stella Artois, que bem o merece.
17 de novembro de 2008
HOJE E SÓ HOJE!!
Hollywood, Mon Amour
DJ Africa Bambaataa
17 de Novembro - 22h30- Casino Lisboa (entrada livre)
Numa proposta revivalista, a banda Hollywood, Mon Amour actua a 17 de Novembro. Produtor dos Nouvelle Vague, Marc Collin convidou uma série de vozes bem conhecidas para revisitar temas clássicos de bandas sonoras dos anos oitenta, entre os quais se destacam ”A View to a Kill”, ”Eye of the Tiger”, “Flashdance”, “Together in Electric Dreams” ou “Don’t You (Forget About Me)”. Marc Collin partilha, assim, o palco com vários intérpretes como Juliette Lewis, Skye, Cibelle, Sophie Delila ou Yael Naim. O Dj Set Africa Bambaataa é, também, protagonista de um serão a não perder. Norte-americano, Bam é considerado o fundador oficial do Hip-Hop e um dos principais responsáveis por espalhar esta cultura pelo mundo. Com o alter ego Afrika Bambaataa foi um dos principais propulsores do deejaying break-beat e do electro-Funk, que nasceu precisamente com o tema “Planet Rock”, hoje um clássico incontornável. Esteve também na origem dos movimentos Freestyle, Miami Bass, House e no início do Techno.
in http://www.casino-lisboa.pt/ItemTemplate.aspx?areaId=605
14 de novembro de 2008
Color Tokyo
Depois dos anúncios das bolas saltitonas, das explosões de tinta e da invasão de coelhos em NY, agora temos edifícios que mudam de cor. Neste caso, o edifício sede da Sony. Viva a coerência.
12 de novembro de 2008
Um coice e pêras
11 de novembro de 2008
Atirem lá um osso aos rapazes
É curioso ver como há aqui uma inversão dos papéis humanos/animais: os humanos portam-se bem (fazem o donativo) e recebem uma recompensa. Lindos meninos.
Para ajudar por cá, pode ir pode dar um salto à União Zoófila, por exemplo. Recompensa é que é só moral...
Os dir. criativos que se cuidem
Chefe, sei que me estás a ler. Sou totalmente contra este tipo de comportamento e nem me passa pela cabeça estar aqui a incentivá-lo, hã!
10 de novembro de 2008
Comece a fumar hoje mesmo!
Um perfume de nicotina para mulher que arrasa com os homens; um supositório com nicotina para acabar com as erecções indesejáveis; um creme facial enriquecido com extractos de tabaco e microcápsulas que são absorvidas pela epiderme para fazer a mulher sentir-se dez anos mais velha; um ambientador com fragância a cigarro, cachimbo e charuto.
Está tudo aqui.
6 de novembro de 2008
Graffiti 2.0
Resumidamente, parte de uma parede de 30 metros onde, durante 5 dias, se pôde observar em directo e ao vivo, através da web, à criação de fantásticos graffitis. Mas o projecto é muito mais que isso: é também um pequeno laboratório para ideias e tecnologias a desenvolver e a apresentar aos clientes da agência. Ver mais aqui.
Um dos resultados deste projecto foi o graffiti da próxima geração. O graffiti 2.0.
4 de novembro de 2008
A crise que vá à merda
De Espanha, diz o povo, nem bom vento nem bom casamento. Mas às vezes, por muito que nos custe, vêm boas ideias.
A Shackleton arranjou uma forma interessante e bem humorada de dizer aos seus clientes para organizarem as suas festas de Natal com a divisão de Eventos do grupo.
Não há crise nem pessimismo que resista a isto.
3 de novembro de 2008
Eu é que sei
Um pouco por todo o lado, em vários sectores e das mais variadas formas, vamos vendo como o cliente/consumidor tem uma palavra a dizer e ganhou poder de intervir activamente nos produtos que consome.
Aqui fica mais um exemplo, em que os alunos de uma escola inglesa (os "consumidores") não só manifestaram as suas necessidades, como foram parte do processo de projecção e construção de um edifício da escola.
Mas onde nos leva esse "poder ao consumidor"? E no caso da arquitectura, qual o preço a pagar? Há um debate aqui.
Abrir a cabeça
Vem aí mais uma edição do Offf- International Festival For The Post-Digital Creation Culture.
A 7,8 e 9 de Maio vamos poder ver, na LX Factory, o melhor que se anda a fazer no mundo (e no Mundo) digital.
Até 30 de Novembro, o passe custa 65 euros (mais taxas), com direito a um CD exclusivo com a compilação de todo o som que lá passar. Depois disso, 75 euros (mais taxas e sem CD).
O chef recomenda.